desfilam com grifes e quilates
diferentes de tenentes e toda sua patência
o brasão da existência é sua sobrevivência
sua gíria e seu gingado
sua forma ignorante e agressiva
seus passos e seus atos
suas palavras, suas poesias
batendo um Deus, abaixo do filho de Deus
encara os flashs e boatos como desafiantes no coliseu
feroz ou apenas realmente racional
faz da sua voz um escudo e no final
jamais prevalecerá o vil metal
abre os braços deixa fluir o silêncio da multidão
ascena como quem diz aceitar a salvação
eu sei que isso pode até ser um vício que nos corroe
mas todos precisamos acreditar que irão nos salvar
que sempre teremos conosco um herói
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